Descubra como os índices dos futuros dos EUA reagiram às expectativas de inflação e previsões de resultados das empresas. Saiba mais sobre o impacto nas ações das companhias aéreas e nas ‘megacap’ de tecnologia.
Os índices dos futuros dos Estados Unidos enfrentaram uma queda nesta quinta-feira, influenciados pela expectativa em torno dos dados do Índice de Preços no Consumidor (IPC), que poderiam moldar as decisões de política monetária e desafiar os recordes de Wall Street. A Delta Air Lines liderou as quedas após uma previsão de lucros abaixo do esperado, arrastando consigo outras ações do setor de companhias aéreas.
Todos os olhos estão agora voltados para o Índice de Preços no Consumidor, com economistas prevendo uma desaceleração para 3,1% em junho, comparado a 3,3% em maio, enquanto a inflação subjacente deve manter-se estável em 3,4%.
O S&P 500 e o Nasdaq atingiram fechamentos recordes recentemente, impulsionados por ações de ‘megacap’ e empresas de semicondutores. Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, aumentou as expectativas de flexibilização da política em setembro, mas enfatizou que essa decisão dependerá dos dados econômicos.
Entre as principais ações afetadas, a Delta Air Lines despencou 9,7% nas negociações pré-mercado devido à previsão de lucros abaixo do esperado, citando pressões de descontos no mercado de baixo custo. Companhias como United Airlines Holdings, American Airlines Group, Spirit Airlines, Alaska Air Group e JetBlue Airways também registraram quedas entre 2,1% e 4%.
Enquanto isso, as ações de empresas ‘megacap’, como Nvidia, operaram mistas dentro de uma faixa, com Nvidia subindo 0,6% após atingir um máximo de três semanas na quarta-feira.
Os investidores aguardam os dados semanais de pedidos de seguro-desemprego e o relatório de inflação de preços no produtor na sexta-feira para mais insights sobre a direção da política monetária dos EUA.
A probabilidade de um corte de 25 pontos-base na taxa de juros até setembro é atualmente de 68%, um aumento significativo em relação a menos de 50% há um mês, segundo o FedWatch da CME.
A esperança de cortes de juros, a resiliência econômica contínua e o otimismo em torno das ações de inteligência artificial têm mantido os principais índices de Wall Street em ou perto de recordes este ano.
O próximo grande teste para este rally será a temporada de resultados do segundo trimestre, com foco especial nos grandes bancos que divulgarão seus relatórios na sexta-feira.