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O que nos separa, agora, é uma mera questão contratual

Imagem representando oCDS, mostrando dois profissionais fechando um contrato financeiro.

Enquanto envelhecemos, perdemos o senso da realidade.

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Ou será que a realidade é que está se desgarrando dos bons costumes?

Esta história de “contrato de namoro”, por exemplo; não consigo entender, por mais que me esforce para abrir a cabeça em relação aos novos tempos.

Pelo que eu pude apurar com a ajuda do Dr. Fogaça, as partes assinam o contrato para formalizar um relacionamento afetivo.

Já me parece meio estranho que um namoro dependa de formalização. Na minha leiga concepção, todo o contexto do namoro era justamente o de ter experiências informais antes de partir (ou não) para algo mais sério.

Mas até aí, dá para encarar de alguma maneira. Imagino que algum advogado tenha concebido a ideia, e os advogados possuem a rara habilidade de criar sua própria demanda.

Já o próximo passo me parece menos intuitivo, pois o contrato de namoro serve para deixar bem claro que NÃO existe uma união estável entre o casal.

Ou seja, você assina um contrato de relacionamento para garantir que não existe relacionamento algum!

Só eu aqui acho isso estranho?

Como funcionaria na prática?

O post O que nos separa, agora, é uma mera questão contratual apareceu primeiro em Empiricus.

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