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Mercados Globais em Movimento: Ibovespa Cai, Dow Jones Alcança Recorde e Commodities Sofrem Flutuações

Mercados Globais em Movimento: Ibovespa Cai, Dow Jones Alcança Recorde e Commodities Sofrem Flutuações
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Nesta terça-feira, os mercados financeiros globais passaram por movimentos significativos que refletem a complexidade e a volatilidade atual. No Brasil, o Ibovespa encerrou uma série impressionante de altas, enquanto nos Estados Unidos, o Dow Jones alcançou um marco histórico. Na Europa, o desempenho das ações foi afetado por diversos fatores, e os preços das commodities também mostraram variações notáveis, especialmente no setor de petróleo e grãos.

O Ibovespa, índice de referência da bolsa brasileira, fechou em baixa de 0,16%, marcando 129.110,38 pontos. Este resultado encerra uma sequência de 11 altas consecutivas, a maior desde o período entre o final de 2017 e o início de 2018. A queda foi impulsionada principalmente pela desvalorização das ações da Vale, que teve um impacto negativo substancial no índice. Além disso, o mercado reagiu às recentes declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o cenário fiscal, que geraram incertezas adicionais e contribuíram para o desempenho negativo. Apesar da queda no Ibovespa, as bolsas de Nova York mostraram um desempenho positivo, o que acentuou ainda mais o descolamento dos mercados brasileiros em relação aos internacionais.

No mercado cambial, o dólar à vista encerrou o dia em leve baixa ante o real, cotado a 5,4293 reais, uma queda de 0,28%. Essa diminuição foi impulsionada pelo recuo da moeda americana frente a outras divisas no exterior, em meio às apostas de que o Federal Reserve possa iniciar cortes nas taxas de juros em setembro. No entanto, o mercado também foi impactado por ruídos relacionados a uma entrevista recente do presidente Lula, o que gerou uma certa volatilidade nos negócios. Em julho, o dólar acumula uma baixa de 2,89%, refletindo uma tendência de enfraquecimento em relação ao real.

As taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) também apresentaram uma queda nesta terça-feira, após duas sessões de alta. Esse recuo foi influenciado pela diminuição dos rendimentos dos Treasuries nos Estados Unidos, apesar das declarações sobre ajuste fiscal feitas por Lula, que inicialmente causaram preocupações no mercado. As taxas dos DIs para janeiro de 2025 caíram 0,012 ponto percentual, enquanto outras taxas futuras também mostraram ajustes menores. As expectativas de um possível corte de juros pelo Federal Reserve ajudaram a pressionar as taxas para baixo, criando um ambiente de maior otimismo para os investidores.

Nos Estados Unidos, o Dow Jones Industrial Average atingiu um recorde histórico ao subir 1,85%, fechando em 40.954,48 pontos. Esse desempenho foi impulsionado por dados de vendas no varejo que sugerem que o Federal Reserve está se aproximando de um ciclo de flexibilização monetária, o que pode ajudar a controlar a inflação enquanto evita uma recessão. O S&P 500 também avançou 0,64%, terminando em 5.667,2 pontos, e o Nasdaq subiu 0,2%, fechando o dia em 18.509,34 pontos. A alta dos índices reflete a expectativa de uma possível redução nas taxas de juros, o que pode beneficiar o mercado acionário.

Na Europa, o índice pan-europeu STOXX 600 caiu 0,28%, para 517,30 pontos. As ações europeias foram pressionadas por quedas nos papéis ligados a commodities, que acompanharam a baixa dos preços dos metais básicos. Além disso, marcas de luxo também recuaram após a previsão anual decepcionante da Hugo Boss. Os mercados europeus também estiveram atentos às perspectivas políticas, incluindo a possibilidade de Donald Trump vencer a disputa presidencial nos Estados Unidos, o que adicionou um nível extra de incerteza ao cenário econômico.

Os preços do petróleo mostraram uma queda de mais de 1% pelo terceiro dia consecutivo, refletindo preocupações com a desaceleração da economia chinesa e seu impacto na demanda global. Os futuros do Brent diminuíram 1,12 dólares, ou 1,3%, fechando a 83,73 dólares o barril, enquanto o petróleo West Texas Intermediate (WTI) caiu 1,15 dólares, ou 1,4%, para 80,76 dólares. Essas perdas refletem as expectativas de uma possível redução na demanda devido à desaceleração econômica na China.

No setor agrícola, os contratos futuros de milho e soja na CBOT avançaram, impulsionados pela compra de pechinchas e previsões de colheitas menores em algumas regiões. O contrato de milho mais ativo subiu 4,50 centavos, fechando a 4,0875 dólares o bushel, e a soja aumentou 3,25 centavos, terminando a 10,4325 dólares. Por outro lado, o trigo caiu para uma nova mínima contratual, com o contrato de setembro perdendo 1,75 centavo, encerrando a 5,3075 dólares.

Os preços do café também mostraram variações, com o contrato de setembro para café robusta caindo 0,2%, para 4.572 dólares a tonelada, após ter atingido um recorde de 4.681 dólares na semana passada. O café arábica subiu 0,6%, fechando a 2,436 dólares por libra-peso. O açúcar bruto recuou 0,7%, para 19,62 centavos de dólar por libra-peso, enquanto o açúcar branco avançou 0,8%, encerrando a 575,90 dólares a tonelada.

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