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Juros dos EUA é maestro dos investimentos – Fed, Selic e China são foco de podcast do BTG com Felipe Miranda

O mercado nesta sexta-feira (13) se aproxima do seu encerramento já medindo suas expectativas para a Super Quarta da próxima semana. Nos Estados Unidos, é esperado que o Federal Reserve reduza a taxa em 25 pontos-base, com uma pequena margem para um corte mais aprofundado, de 50 pbs.

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“Existe um grande preço no mundo, o juro americano. O resto é spread”, comentou Felipe Miranda, estrategista-chefe da Empiricus Research, hoje em participação ao podcast Morning Call do BTG Pactual, apresentado por Jerson Zanlorenzi.

Perspectivas econômicas: Brasil e EUA

Nos Estados Unidos, o mercado encerra a semana esperando que o Federal Reserve (Fed) reduza a taxa de juros em 25 pontos-base na próxima reunião, com uma pequena chance de um corte mais profundo, de 50 pontos-base. 

A expectativa é que o Fed reconheça um possível atraso nas medidas e ajuste suas políticas, comenta Miranda, ao passo que um corte maior poderia sinalizar um esfriamento econômico mais veloz.

Já no Brasil, membros do Copom vem preparando a economia para uma variação de 25 pb na Taxa Selic, sendo incerto se realmente precisará subir antes de retomar um ciclo de cortes. 

Enquanto isso, ainda nesta sexta-feira (13), o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) mostrou uma queda de 0,4% em julho. O indicador, que é considerado como um parâmetro para o PIB, refletiu um possível enfraquecimento acima do esperado da economia brasileira.

O Comitê de Política Monetária (Copom) está se preparando também na próxima semana para um ajuste de 25 pontos-base na taxa Selic. 

No podcast, Miranda e Zanlorenzi apontam como o Fed é visto como o principal “maestro” dos investimentos, e a decisão sobre o ajuste da taxa de juros na próxima semana será observada de perto por investidores globais.

Novidades corporativas: Stone (STOC31), Eletrobras (ELET6) e tech

Entre os destaques do noticiário corporativo, Miranda destaca três acontecimentos relevantes. 

Primeiramente, a Stone (STOC31) anunciou que está considerando a venda da Linx, o que pode ser relevante para o desempenho das ações da empresa.

Enquanto isso, o governo federal está revisando acordos relacionados à privatização da Eletrobras (ELET6), o que pode ser um destrave de valor adicional para a empresa, aponta Zanlorenzi.

Além disso, nas últimas semanas é observado um rotation trade, com a mudança do interesse dos investidores inclinando-se para ações de segmentos mais tradicionais e diminuindo a exposição nas big techs

Na discussão do podcast, Miranda acredita que pode haver um movimento de “maior ênfase em ‘value investing’”, em suas palavras.

E a crise imobiliária da China? 

Sobre a potência asiática, Miranda acredita que ainda falta um grande plano de recuperação econômica. “A China decepcionou especialmente quando pensamos com a mentalidade ocidental – nossos valores são diferentes dos deles e nosso tipo de racionalidade econômica é diferente”, explica o analista.  

Segundo ele, o país parece digerir sua crise imobiliária sem dar ânimo ao mercado externo, o que causa um pessimismo com os investimentos em minério de ferro no cenário atual.

Considerando o panorama global intrincado de acontecimentos, os analistas da Empiricus Research liberaram uma cesta de ativos para investir e se proteger de olho no longo prazo. São ações sólidas da bolsa, que podem engordar o bolso dos seus acionistas através do pagamento de dividendos. Confira a lista completa com 5 ações completamente gratuita clicando aqui.

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