O Relatório Focus desta segunda-feira (20) elevou a projeção da inflação de 3,76% para 3,80% e da Selic de 9,75% para 10% ao ano em 2024. Portanto, a estimativa do boletim é de mais 50 pontos-base de corte na taxa básica de juro brasileira até dezembro.
No entanto, para a analista Lais Costa, da Empiricus Research, as revisões para cima tanto da inflação quanto da Selic não devem parar por aí.
Ela, inclusive, acredita que o mais prudente seria o fim do ciclo de afrouxamento monetário. “Estou com a Selic terminal, por hora, de 10,5%, que é a atual”.
Segundo Lais, o principal motivo para o final do ciclo é a expectativa de inflação para 2025 (horizonte relevante para a política monetária) de 3,74%, de acordo com o Focus.
“Está consideravelmente acima do centro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, de 3%. Hoje vejo um risco não trivial de não entregarmos a meta, que considera o intervalo de até 4,5%”.
Nessa direção, o Comitê de Política Monetária (COPOM) optou por retirar do comunicado da última reunião qualquer indicação futura de trajetória da Selic.
“Ficou claro na fala do Campos Neto que ele queria tirar completamente o forward guidance porque ele poderia não cumprir”, afirmou Laís.
Apesar de achar pouco provável, a analista não descarta um último corte de 25 pontos-base na próxima reunião. “Mas isso é totalmente condicional a um cenário externo melhor. Isso é o que vai fazer o mercado bater o martelo entre 0,25% ou 0%”.
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Analista encontrou títulos de renda fixa fora do radar e isentos de IR que pagam até IPCA + 7,1%
A analista Lais Costa é a especialista em renda fixa da Empiricus Research. Nos últimos meses, ela se destacou por acertar a maioria das suas previsões relacionadas à inflação e à Selic em seus relatórios da série Super Renda Fixa.
Com base nesse conhecimento, a analista separou em um relatório exclusivo e gratuito os melhores títulos de renda fixa para investir agora.
Enquanto os títulos do Tesouro estão pagando até IPCA + 6,13%, a Lais Costa encontrou títulos fora do radar que pagam taxas de até IPCA + 7,17%, isentos de IR.
Vale destacar que os títulos do Tesouro não são isentos de IR. Ou seja, o investidor paga um imposto que pode chegar a 22,5% em cima dos ganhos.
Portanto, os títulos encontrados pela analista apresentam dois benefícios:
- Rendimentos maiores, que chegam até IPCA + 7,17%;
- Isenção de IR.
Por outro lado, eles são um pouco mais arriscados que os títulos de renda fixa “tradicionais” e não dispensam a necessidade de uma carteira bem diversificada, que inclua uma reserva de emergência.
Confira os rendimentos dos quatro títulos disponíveis no relatório:
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