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Iguatemi (IGTI11) entrega balanço sólido no 4T24; taxa de ocupação dos shoppings em maior nível desde 2010 é um dos destaques

A Iguatemi (IGTI11) divulgou seus resultados operacionais do quarto trimestre de 2024 (4T24), na noite de ontem (19), com números acima das expectativas.

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As vendas totais atingiram R$ 7 bilhões no trimestre, um aumento de 19,2% em relação ao resultado do 4T23. Vale citar que o resultado da Iguatemi no 4T24 inclui a performance do Shopping RioSul, recentemente adquirido pela Iguatemi.

Iguatemi no 4T24: balanço por segmentos

O indicador de vendas nas mesmas lojas (SSS) registrou alta de 9,5% na comparação anual, com performance equilibrada entre todos os segmentos. Diante do portfólio premium da Iguatemi, o aluguel nas mesmas lojas (SSR) foi de 7,6%, um crescimento real de 5,9 pontos percentuais.

A taxa de ocupação média do portfólio de shoppings da Iguatemi foi um dos grandes destaques operacionais, alcançando 97,7% no final do trimestre, o melhor resultado desde 2010. Com isso, a margem NOI da empresa saltou para 95,2%.

O custo de ocupação mostrou-se bem controlado, na casa de 10,5%, alinhado com o restante da indústria. Outra linha importante é a inadimplência, que registrou um valor negativo (-3%). Esses indicadores são relevantes para demonstrar a capacidade de leasing spread positivo nos aluguéis – inclusive, este foi de 9,5% para os contratos renovados no trimestre.

Já na parte digital (I-Retail e Iguatemi 365), houve um crescimento de 32,6% na receita líquida, favorecido pela entrada da Loewe no portfólio. Após fase de reestruturação, a linha digital encerrou o ano com Ebitda positivo de R$ 11,6 milhões.

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Receita e Ebitda para cima reforçam guidance positivo para 2025

Diante da boa performance operacional, a receita líquida da Iguatemi atingiu R$ 375 milhões no trimestre (ajustada pela linearização dos descontos), um crescimento de 13,5% em relação ao 4T23. No ano, a linha fechou em R$ 1,3 bilhão, um aumento de 7,7% na comparação com 2023.

De acordo com o guidance, espera-se uma elevação de 7% a 11% na receita líquida dos shoppings da Iguatemi para 2025, favorecida pelo IGP-M em nível mais elevado e pela entrada de ABL. 

O Ebitda ajustado alcançou R$ 315 milhões no trimestre, 19,4% acima do 4T23, com uma ótima margem de 84%, fundamentada pela excelente performance dos empreendimentos físicos e pela venda de uma fração de terreno no Complexo Market Place por R$ 34,1 milhões. No ano, a margem EBITDA encerrou em torno de 77,5%, na faixa intermediária do guidance.

Ao final do trimestre, o Fluxo de Caixa Operacional (FFO) ajustado foi de R$ 219,3 milhões, aumento de 23,3% na comparação anual.

Balanço sólidos e endividamento controlado

No endividamento, a Iguatemi encerrou o trimestre com um múltiplo Dívida Líquida/EBITDA de 2,0x, um nível bem controlado. Com a provável conclusão da aquisição de participação nos shoppings Pátio Paulista e Higienópolis, é esperado um aumento para 2,3x nesta linha. 

Em geral, os números da companhia vieram sólidos, em linha com o restante do ano. Tivemos alguns destaques em relação ao consenso, portanto, é possível que o papel IGTI11 apresente performance favorável no pregão de hoje (19). Negociando a 8,5 vezes o FFO para 2025, seguimos com visão positiva para as ações de IGTI11 nas séries da Empiricus.

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