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Fundos multimercados ficaram atrás do CDI no 1T24; analista da Empiricus Research revela o que está no radar dos gestores agora

Imagem representando os fundos multimercados que, como o próprio nome sugere, são fundos de investimentos mais flexíveis. mercado
Fundos Multimercados

Os fundos multimercados não vivem o seu melhor momento. Para se ter uma ideia, no primeiro trimestre deste ano, dos 106 ativos acompanhados pela Empiricus Research, apenas 15 tiveram um desempenho acima do CDI.

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Dada a característica desses produtos, que é a de diversificar e correr mais riscos em busca de uma boa performance, trata-se de um desempenho bem fraco.

A “maré ruim” se deve a uma mudança no cenário macroeconômico que “pegou a maior parte dos gestores no contrapé”, apontou João Piccioni, gestor de fundos da Empiricus Gestão, em entrevista ao E-investidor Estadão. 

A manutenção dos juros altos por mais tempo nos Estados Unidos, bem como as mudanças na política fiscal brasileira acabaram prejudicando os ativos de risco, entre eles, os fundos multimercados.

Como resultado, houve uma “debandada” nesses ativos. Segundo dados da Anbima, no ano os fundos multimercado já registram uma captação negativa em R$ 32,2 bilhões

Piccioni explica que a mudança no patamar do dólar era algo que poucos gestores apostavam. Entretanto, com a moeda na casa dos R$ 5, é esperado que esses fundos façam ajustes nos seus portfólios. 

Mas o que está no radar dos gestores para este momento?

Quais são os desafios para os fundos multimercados?

Como o próprio nome sugere, os fundos multimercados são ativos que investem em diferentes setores, desde ações, renda fixa, câmbio e até mesmo em outros fundos

Por esse motivo eles são considerados uma alternativa para quem deseja ter uma carteira diversificada sem precisar se preocupar em investir em vários ativos de forma separada. 

Uma outra característica importante desses fundos é que eles contam com uma maior liberdade de gestão. Ou seja, a alocação do patrimônio pode ser feita de maneira a maximizar o potencial de retorno, de acordo com o cenário.

Nesse sentido, os gestores fazem uma análise do contexto econômico para definir como ficará o portfólio do fundo. 

Contudo, isso não significa que esses ativos estão livres de sofrer com as mudanças no meio do caminho. No primeiro trimestre, por exemplo, o cenário era de juros decrescentes no Brasil e a expectativa de encerrar o  ano com a Selic em 9% ao ano

Entretanto, esbarramos nos juros americanos. Os dados divulgados ao longo do primeiro trimestre mostraram que a atividade econômica continua aquecida, apesar das medidas para conter a inflação

Com isso, as expectativas de um corte de juros por lá foram adiadas. Essa dinâmica acabou prejudicando os fundos multimercados.

Piccioni explicou que, boa parte dos fundos multimercados estavam apostando no ciclo de queda de juros e em um dólar na casa dos R$ 4,80

Ou seja, as alocações das carteiras estavam em ativos que poderiam se beneficiar da queda da Selic e de um dólar mais “comportado”.

Contudo, a permanência dos juros altos nos EUA por mais tempo, aliado a uma piora da política fiscal interna levou os investidores a resgatarem o capital aportado nos fundos multimercados.

Agora, no segundo trimestre, o cenário não mudou tanto. Nos Estados Unidos a expectativa é de que os cortes só comecem a partir de setembro. E aqui no Brasil, o Banco Central desacelerou o ciclo de afrouxamento monetário. 

Assim, a pergunta que fica é: 

O que os gestores de fundos multimercados pretendem fazer para superar o CDI agora?

Bruno Mérola, especialista em fundos da Empiricus Research, vai contar em uma edição especial do Giro do Mercado, quais as perspectivas dos gestores para este momento. 

O analista consultou mais de 42 gestoras do Brasil, entre elas nomes importantes como Kinea, Verde, Ibiúna e Kapitalo e descobriu quais são as principais estratégias e alocações dessas empresas neste momento. 

E você pode conferir a resposta em primeira mão na próxima quarta-feira (15), a partir das 12h na transmissão ao vivo do Giro do Mercado

Além disso, o analista preparou um relatório cortesia com as perspectivas dos gestores de fundos multimercados para o momento, que você pode acessar de graça, agora mesmo. 

Para participar da transmissão e ter acesso ao relatório completo é muito simples, basta fazer a sua inscrição gratuita neste link ou no botão abaixo: 

O post Fundos multimercados ficaram atrás do CDI no 1T24; analista da Empiricus Research revela o que está no radar dos gestores agora apareceu primeiro em Empiricus.