O ano de 2024 têm sido promissor para as bolsas americanas. O S&P 500, principal índice das ações dos EUA, sobe em torno de 41% nos últimos 12 meses (de outubro de 2023 a outubro de 2024), de 4.100 a 5.820 pontos.
Segundo João Piccioni, Head de Análise da Empiricus Gestão, essa alta é ainda mais admirável considerando o contexto conturbado deste ano nos Estados Unidos, com eleições presidenciais e incertezas em relação à inflação e às taxas de juros.
Fundos globais e de tecnologia da Empiricus Gestão sobem bem mais que o S&P 500
Mesmo com todo o retorno que o S&P 500 tem dado aos investidores, as estratégias da Empiricus Gestão ligadas ao mercado internacional tem trazido ganhos bem maiores aos cotistas dos fundos.
Até o dia 18 de outubro, o Empiricus Tech Chain FIF Ações avançava no mês 10,07%. Nos últimos 12 meses, o fundo entrega 58% de valorização aos seus cotistas.
De acordo com Piccioni, as big techs tiveram um papel relevante nessa alta. “A estratégia de concentração em nossas top picks (Nvidia, Meta e AppLovin) tem funcionado muito bem neste mês”, destaca.
Os demais fundos da família de tecnologia, Empiricus Tech Select e Money Bets, também têm se saído muito bem, com desempenhos de 6,84% e 8,32% em outubro e 55,9% e 70,42% em 12 meses, respectivamente.
Além disso, para Piccioni, o Empiricus Money Rider HF FIM IE, estratégia global que adquire diversas classes de ativos de forma direta, também tem merecido destaque. No mês, ele avança 6,42% e nos últimos 12 meses, sobe 34,34%.
“Com uma composição formada por ações, commodities, bitcoin, ouro, ETFs setoriais e Bonds, o fundo entrega uma diversificação na medida para aqueles que entendem que dolarizar é uma alternativa fundamental para proteger e alavancar o seu patrimônio”, explica o analista.
Para conhecer cada um dos fundos em detalhes, confira esta página da Empiricus Gestão.
O que explica a maré positiva para as ações americanas?
“Parte da retomada do apetite do investidor tem sido associada à proximidade das eleições americanas“, afirma Piccioni.
Segundo ele, o aumento da probabilidade de vitória de Donald Trump, mensurada pelo Polymarket, tem sido percebido como favorável para ativos de risco de forma geral.
“A leitura que se faz sobre um [possível] novo governo do ex-presidente traz um misto de expectativas positivas sobre a perspectiva dos impostos e do avanço da desregulação”, explica.
Entretanto, ele ressalta a importância de dissociar essa dependência do resultado eleitoral: “A força da economia americana, misturada com os bons números do início da temporada de resultados, são os verdadeiros responsáveis pela manutenção do sentimento positivo dos investidores, que, por sua vez, permanecem dispostos a colocar seus recursos em ações e em outros ativos de riscos”, pondera.
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O que esperar para o final de 2024?
Entramos na reta final do mês de outubro com ânimos elevados.
“As bolsas lá fora caminham obstinadas em direção às novas máximas, puxadas pelo influxo de liquidez, e por um sentimento de que a economia americana não está descarrilhando totalmente”, avalia Piccioni.
Na visão do CIO da Empiricus Gestão, o soft landing ainda é o cenário-base, mas o aumento das taxas dos títulos de 10 anos tem surpreendido e abre as portas para a possibilidade de um passo mais lento na queda dos juros básicos.
No fechamento de ontem (29), o índice S&P 500 marcava os 5.078 pontos, uma alta de 0,85% em outubro.
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