Na semana passada, o jornal O Globo publicou, na coluna de Lauro Jardim, que o Mubadala, fundo soberano dos Emirados Árabes, planeja montar, no Rio de Janeiro, uma Bolsa de Valores para concorrer com a B3 (B3SA3).
A concorrência viria para operar em todos os mercados, como ações, derivativos e câmbio, com início previsto para o segundo semestre de 2025.
Isso seria uma “bomba” para o mercado financeiro nacional e, especificamente, para as ações da B3?
Bem, para Felipe Miranda, CIO da Empiricus, não. Ele comenta as especulações e afirma que elas são recorrentes ao longo dos anos. Em suas palavras:
“Sempre há essa conversa e nunca dá nada“
Felipe é economista pela USP e mestre em finanças pela FGV e, como fundador da Empiricus Research, acompanha o mercado de forma meticulosa há 15 anos. Não é a primeira vez que vê estes rumores de concorrentes para a B3 no mercado chegarem e partirem sem qualquer ameaça concreta.
Para que a entrada de uma nova bolsa no mercado se concretize, a tarefa não é fácil. Existe uma grande complexidade de negócio e necessidade de capital investido. Algo que desafiou e acabou por anular os planos das antigas possíveis concorrentes.
Por enquanto, os únicos competidores possíveis estão no exterior e abocanham uma parcela muito pequena de empresas e investidores brasileiros para serem considerados de fato uma ameaça. Por aqui, a B3 é um monopólio difícil de ser quebrado, conquistado após várias fusões e aquisições.
Hoje, todas as negociações com ações, derivativos e títulos de renda fixa realizados no mercado brasileiro passam pela empresa que, em 2023, totalizou um lucro líquido de R$4,1 bilhões.
Como a única bolsa de valores do país, a B3 tem base de clientes sólida e uma infraestrutura estabelecida. Isso se traduz em uma fonte estável de receita por meio de taxas de negociação, listagem de empresas e serviços de compensação e liquidação. Além disso, como não enfrenta competição direta, a empresa pode estabelecer preços e políticas que maximizam seus lucros e retornos para os acionistas.
Apesar de ter registrado queda de 3,2% no pregão após o anúncio, a redução no valor das ações, que já cai 10% no ano, não teve apenas a ver com os rumores da possível concorrente.
Resultado fraco conduziu queda de B3SA3
O fato mesmo é que a empresa apresentou um resultado fraco no último balanço, o que já era esperado devido ao último semestre de 2023, que foi aquém das expectativas.
Os principais motivos foram os custos elevados e o declínio no volume de transações, com queda de 25% na negociação de ações.
Um contexto que, à primeira vista, pode ser desanimador ao investidor, mas, para quem tem um olhar mais atento, conduz a uma perspectiva ligeiramente mais otimista.
É o que acreditam os analistas da Empiricus Research, casa de análises pertencente ao grupo BTG Pactual, que olham com esperança para o futuro da empresa e acreditam que pode haver um descompasso entre fundamentos e preço atual.
Apesar desta queda de volume de transações, é preciso analisar que qualquer sinal de melhora na percepção de mercado sobre as ações pode beneficiar a B3.
ACESSE AQUI O RELATÓRIO COM A ANÁLISE COMPLETA SOBRE A B3
A empresa ganha de forma direta no ambiente de queda de juros, que vem se consolidando e pode ser confirmado mais uma vez no próximo dia 20 de março, em que será realizada nova reunião do Copom (Comitê de Política Monetária).
À medida que a Selic cai, prevê-se o aumento do volume negociado em Bolsa — a principal variável para o negócio da B3. Com mais pessoas buscando alternativas além dos títulos indexados, mais transações são realizadas e melhor são os resultados.
Além disso, a B3 apresentou evolução em outros segmentos. No mesmo período, houve um crescimento de 25% no segmento de Balcão, impulsionado pela maior movimentação no Tesouro Direto. A área de financiamento também cresceu 28% e a divisão de tecnologia, dados e serviços expandiu 11%.
B3SA3: queda representa oportunidade?
Para Felipe e seu time de analistas, a queda no valor das ações pode representar uma verdadeira oportunidade ao investidor de comprar B3SA3 por um valor consideravelmente baixo.
Apesar da recente desvalorização, a B3 representa uma oportunidade estratégica de investimento para capturar uma possível melhoria no apetite por risco no Brasil. Afinal, como dissemos, quanto mais pessoas comprando e vendendo ações na Bolsa, mais a empresa ganha.
Ou seja, para a Empiricus, é um bom momento para investir na B3.
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A carteira, divulgada mensalmente, foi criada em novembro de 2023 e desde então já acumula alta de 19,4%.
Todos os meses, os analistas garimpam o mercado e buscam oportunidades dentro das mais de 400 empresas listadas, avaliando os melhores potenciais de lucro.
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O post Fim do monopólio da Bolsa? Para Felipe Miranda, concorrente da B3 não deve sair do papel: “nunca dá em nada” apareceu primeiro em Empiricus.