Abril foi um mês desafiador para os fundos imobiliários brasileiros. Com um cenário macroeconômico em compasso de espera, muitas empresas não divulgaram seus balanços e várias decisões importantes do mercado externo – especialmente relacionadas à economia dos Estados Unidos – não foram concretizadas.
No entanto, maio trouxe uma mudança pequena, mas significativa, nesse cenário: a temporada de divulgação de balanços começou a todo vapor, junto com um novo corte na Taxa Selic – que agora está em 10,50% ao ano.
Esses movimentos podem indicar uma reavaliação do mercado e abrir uma janela de oportunidade interessante para os investidores que buscam rentabilidade e segurança por meio dos FIIs.
Diante desse cenário, este pode ser o momento ideal para focar os aportes em fundos de perfil mais conservador. É o que aponta Pedro Niklaus, analista da Empiricus Research, que recomendou uma categoria de fundos que está em alta no momento: os FIIs de crédito, conhecidos por sua volatilidade histórica reduzida.
Entenda como os fundos de crédito podem ser uma excelente opção para compor a sua carteira de dividendos agora, em busca de retornos consistentes e baixo risco.
E o melhor: conheça um FII de crédito imobiliário com dividendos que podem chegar a até 10,6%, nos próximos 12 meses, e é a grande aposta do analista para investir neste momento.
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Por que os FIIs de crédito podem ser a solução em meio a um mercado macro desafiador
Os fundos imobiliários são especialmente sensíveis à taxa de juros, uma característica que ficou evidente nos últimos meses, quando muitos FIIs de tijolo oscilaram consideravelmente.
Assim, as recomendações da Empiricus Research para maio focam em uma abordagem mais cautelosa, como a apontada por Niklaus durante o último episódio do programa Onde Investir.
Segundo o analista, os fundos de crédito se destacam como uma escolha estratégica para períodos de incerteza, ao mesmo tempo que podem gerar bons dividendos.
O analista explica que os FIIs de crédito têm volatilidade histórica reduzida, o que significa dizer que, mesmo em um cenário de incerteza econômica, esses fundos tendem a apresentar menor oscilação de preço, proporcionando uma maior estabilidade para o portfólio.
“Os FIIs de crédito têm sido uma opção bem interessante tanto por conta da volatilidade controlada, que consegue reduzir um pouco a oscilação de preço do nosso portfólio consolidado, como porque esses fundos costumam ser atrelados ao IPCA e ao CDI”, destaca.
Ainda segundo Niklaus, essa característica permite que os investidores se beneficiem de uma taxa Selic elevada e, simultaneamente, se protejam contra uma eventual escalada da inflação.
“Os FIIs voltados para o crédito não só oferecem uma forma de proteger o capital investido, como também proporcionam uma oportunidade de capturar rendimentos consistentes em meio a um mercado macroeconômico desafiador.”
Esse FII de crédito oferece resiliência e um dos maiores yields da categoria; conheça
Dentro do universo dos FIIs de crédito, um fundo específico vem se destacando no mês de maio.
Com características que oferecem não apenas resiliência, mas também um dos maiores yields da categoria, esse fundo é conhecido por seu mandato flexível, o que significa que ele pode investir em operações indexadas tanto ao IPCA quanto ao CDI.
Segundo Niklaus, essa flexibilidade permite à gestão do fundo atravessar diferentes cenários econômicos com mais segurança e eficiência. E como isso é possível? Por meio de uma divisão muito bem estruturada.
Para se ter uma ideia, a carteira desse fundo é composta por 45 CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários), sendo 93% deles classificados como high/mid grade. Esse nível de classificação indica um baixo risco de crédito, o que traz mais tranquilidade para os investidores.
Além disso, o fundo possui um LTV (Loan to Value) médio de 51%, demonstrando um bom equilíbrio entre o valor dos empréstimos e o valor das garantias imobiliárias.
“Esse fundo permite um acompanhamento mais próximo dos devedores e a estruturação de garantias de qualidade, além de multas de pré-pagamento significativas. Como o pré-pagamento dos CRIs incorrem em multas elevadas, os devedores pensam duas vezes antes de realizar o movimento”, destaca Niklaus.
Esse cuidado na estruturação e na origem das operações, segundo o analista, proporciona maior segurança e previsibilidade aos rendimentos do fundo.
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Taxas e potencial de DY pra lá de atrativos
Outra característica positiva apontada sobre esse fundo no relatório da Empiricus é o fato de ele ter uma maior exposição ao IPCA, que representa 68% dos CRIs, mas também manter uma parcela relevante atrelada ao CDI, com 32% da carteira.
Já em termos de spread, as taxas a mercado são bem atrativas, com IPCA + 8,8% e CDI + 3,3% ao ano, respectivamente.
As análises quantitativas apontam ainda uma TIR (Taxa Interna de Retorno) líquida de 10,4% em três anos, aliada a uma geração de renda de 10,6%, com dividendos, para o próximo ano.
E não para por aí: embora o fundo seja negociado com um prêmio em relação ao valor patrimonial, ele apresenta um dos maiores yields anualizados entre os seus pares, atualmente em 10,9%.
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Como é possível observar, Pedro Niklaus está bastante confiante em relação a esse fundo de crédito, uma vez que ele combina uma estratégia sólida com a capacidade de oferecer retornos atrativos e consistentes – mesmo em um cenário macroeconômico desafiador.
Vale lembrar que esse fundo é apenas um dos ativos recomendados pela Empiricus no momento. A carteira completa apresenta 5 fundos imobiliários que estão baratos e têm potencial para pagar bons dividendos.
E para ter acesso ao fundo destacado neste texto, bem como à carteira completa de fundos imobiliários de maio, é muito simples: você só precisa acessar o link abaixo e se cadastrar para conferir a tese de investimento completa de cada um deles.
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