Em um movimento para fortalecer a segurança nacional, o Departamento de Comércio dos EUA anunciou na quinta-feira o lançamento de uma investigação abrangente sobre a cadeia de fornecimento de semicondutores no país e sua base industrial de defesa nacional. O objetivo é abordar as crescentes preocupações de segurança relacionadas aos chips de origem chinesa.
A pesquisa tem como foco principal entender como as empresas norte-americanas estão obtendo os chamados “chips legados” – semicondutores de geração atual e de nós maduros. Essa iniciativa ocorre em paralelo à movimentação do departamento para a concessão de quase 40 bilhões de dólares em subsídios para impulsionar a produção de chips semicondutores no país.
Com início programado para janeiro, a pesquisa tem como objetivo específico “reduzir os riscos de segurança nacional representados” pela presença significativa de chips chineses na cadeia de fornecimento norte-americana.
A secretária de Comércio, Gina Raimondo, expressou preocupação com “sinais potenciais de práticas inquietantes” por parte da China nos últimos anos. Ela observou que há indícios de que a China está expandindo a produção de chips legados em suas empresas, criando barreiras para a concorrência das empresas norte-americanas.
Essa medida reflete o crescente foco dos EUA em garantir a integridade de sua cadeia de suprimentos de semicondutores, uma peça fundamental para a tecnologia e a defesa nacional. Ao abordar as questões de segurança nacional decorrentes dos chips chineses, os EUA buscam fortalecer sua posição estratégica e proteger seus interesses cruciais.