advertising

Estatais: mesmo rejeitadas por risco político inerente, companhias fornecem ‘drivers’ para ações de empresas privadas; entenda

Banco do Brasil e Petrobras estatais (2)
Imagem: Montagem/Empiricus

Muitos investidores traumatizados com as intervenções no governo rejeitam qualquer investimento em empresas estatais, como a Petrobras (PETR4) e o Banco do Brasil (BBAS3).

advertising

Alguns vão além e nem acompanham as informações relevantes relacionadas a elas. E isso pode ser um erro grave, mesmo para quem não investe.

Entender e saber o que acontece com essas empresas é ter em mãos informações valiosas que podem impactar outras ações privadas e até mesmo outras classes de ativos.

Afinal, grandes estatais possuem forte influência na dinâmica da economia brasileira.

É por isso que o Market Makers quer colocar você nos bastidores das estatais num evento online e gratuito em 30 de maio, às 18h, com três executivas que ajudaram a transformar a Petrobras (PETR4), Eletrobras (ELET3) e a Caixa.

É gratuito e você pode reservar sua vaga aqui. Mas antes de falar desse evento, é importante entender por que não acompanhar estatais pode fazer você deixar dinheiro na mesa, investindo nelas ou não.

Estatais deram dicas sobre Weg (WEGE3) e 3R Petroleum (RRRP3)

Em 2014, a crise na Petrobras, acometida por escândalos de corrupção e investimentos ruins, foi um dos fatores que levaram a uma piora do risco-Brasil e a uma desvalorização do real.

À época, quem soube ler esse cenário percebeu que empresas exportadoras, com fontes de receita dolarizadas, poderiam se beneficiar.

Foi o caso, por exemplo, da Weg (WEGE3), empresa de multimotores com boa parte de sua receita em dólar e que vinha evoluindo suas operações de forma para lá de atrativa ao redor do mundo.

Ainda falando na Petrobras, o posterior plano de desinvestimentos lançado pelo governo Temer para reduzir o endividamento da estatal abriu espaço para as petroleiras menores comprarem seus ativos.

Isso foi uma oportunidade clara para a 3R Petroleum (RRRP3), que passou a focar na revitalização de campos maduros de produção de óleo e gás que não interessavam mais para a gigante brasileira.

Os dois exemplos mostram que, ao serem desinteressados por tudo que envolve estatais, muitos investidores não captam informações valiosas para gerir sua carteira de investimentos.

Bancos estatais também rendem insights poderosos

A mesma coisa vale para quem não olha para os bancos estatais.

Instituições como o Banco do Brasil, a Caixa e o BNDES são ferramentas poderosas do governo para concessão de crédito subsidiado e realização de investimentos, o que pode impactar ações listadas em Bolsa de empresas de setores como:

  • Construção civil;
  • Infraestrutura; e
  • Companhias sensíveis às políticas de crédito.

É o caso da Direcional (DIRR3), incorporadora focada no público de baixa e média renda, cujos resultados são muito influenciados pelo programa Minha Casa Minha Vida (MCMV).

Em resumo, ficar por dentro das estatais é uma forma de entender como sua influência impacta outras empresas.

É daí que veio a ideia do Market Makers em trazer três executivas que ajudaram a implementar mudanças significativas na Petrobras, Caixa Econômica Federal e Eletrobras, esta última que passou por um longo processo de privatização. 

São elas:

  • Daniella Marques, ex-presidente da Caixa;
  • Elvira Presta, ex-diretora financeira (CFO) da Eletrobras (ELET3); e
  • Andrea Almeida, ex-CFO da Petrobras (PETR4).

Braço direito de Paulo Guedes, ex-Vale e vasta experiência no setor elétrico: o que elas já fizeram?

O evento do Market Makers é uma oportunidade única e rara de ouvir um trio que, de fato, vai fazer você entrar no mundo das estatais como nunca antes entrou.

Andrea Almeida: a Petrobras com ‘cara de empresa privada’

Andrea Almeida trabalhou por 25 anos na Vale (VALE3). Ela foi diretora financeira de metais básicos da empresa no Canadá.

Ao sair da mineradora para assumir a cadeira de CFO da Petrobras, em 2019, a executiva afirmou que todo mundo queria uma estatal com “carinha de empresa privada” — e ela sabia da sua própria capacidade de fazer isso. 

Na linha de frente até abril de 2021, durante a gestão Castello Branco, Andrea e sua equipe ajudaram a mudar a política de dividendos, readequaram o perfil da dívida, criaram diretrizes de investimento mínimo e melhoraram a relação da petroleira com os investidores.

“Reduzimos em R$ 2 bilhões a folha de pagamento, feito que jamais teríamos alcançado se não tivéssemos aproveitado a crise. Fizemos uma análise detalhada de onde deveria focar os esforços e onde deveríamos fechar a produção. Participamos do melhor BID do pré-sal, que foi em Búzios, e ficamos com 95% do campo, enquanto os chineses ficaram com só 5%. Foram dois anos intensos na Petrobras”, disse ao Market Makers.

Em 2019, a executiva entrou para a lista das 50 mulheres mais poderosas internacionalmente da Fortune. Também marcou presença no ranking anual das 100 mulheres mais poderosas da Forbes, ficando em 77ª posição.

RESERVE SUA VAGA NO EVENTO “ELAS REVOLUCIONARAM AS ESTATAIS”

Elvira Presta, a executiva que viveu a privatização da Eletrobras

Com 30 anos de carreira, Elvira Cavalcanti Presta assumiu a direção financeira da Eletrobras no governo Temer, em 2019.

Ela esteve entre os executivos que lideraram a recuperação e o processo de privatização da companhia, durante a gestão de Wilson Ferreira Jr. 

“O Wilson, como CEO, estava tocando uma revolução na empresa, que sofreu por muito tempo por má gestão quando comparada com pares privados. A época da privatização foi uma aula: cada pedido de privatização das distribuidoras era um pedido de algum partido para bloquear”, falou ao Market Makers.

Daniella Marques, braço direito de Paulo Guedes

Integrando a equipe de Paulo Guedes desde o início do governo Bolsonaro, Daniella Marques assumiu o cargo de presidente da Caixa Econômica Federal após a saída conturbada de Pedro Guimarães.

Paulo Guedes e Daniella Marques já possuíam uma relação de confiança cultivada ao longo dos anos que trabalharam juntos na iniciativa privada.

Assim, a executiva teve uma importante participação no avanço da Reforma da Previdência e na PEC dos Precatórios, que estabeleceu regras e limites para o pagamento de dívidas judiciais, equilibrando as obrigações do Estado com as demandas sócio-econômicas emergenciais, como o pagamento do Auxílio Brasil.

Além disso, ela foi responsável por fortalecer a governança da Caixa e por melhorar a eficiência operacional do banco através de transformações digitais. 

RESERVE SUA VAGA NO EVENTO “ELAS REVOLUCIONARAM AS ESTATAIS”

Um encontro raro

Diante de tudo que foi falado aqui, fica nítido que um encontro como esse não é de se desperdiçar.

Não é todo dia que aparece a oportunidade de ouvir três grandes executivas de três gigantes brasileiras.

Por isso, garanta sua vaga gratuita neste link. Além de reservar seu lugar no evento online, que acontece em 30 de maio, às 18h, você receberá um e-book com o histórico da Eletrobras, Petrobras e da Caixa.

Investindo ou não em estatais, aproveite esse momento para captar insights e aprender com um trio que implementou mudanças estruturais que influenciaram no cenário macro brasileiro.

O post Estatais: mesmo rejeitadas por risco político inerente, companhias fornecem ‘drivers’ para ações de empresas privadas; entenda apareceu primeiro em Empiricus.