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Eletrobras (ELET3) anuncia que vai captar até US$ 1 bilhão para rolar dívidas, mas BTG Pactual recomenda a compra; entenda

A Eletrobras (ELET3) deve abrir, na próxima quinta-feira (5), uma emissão de títulos de dívida em dólar (bonds) com vencimento em 2035 que pode movimentar até US$ 1 bilhão, de acordo com a agência de risco Moody’s.

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Ainda segundo a agência, a quantia a ser levantada servirá para o refinanciamento de dívidas. Assim, a companhia deve utilizar o dinheiro para quitar parcialmente um empréstimo de R$ 4 bilhões com um sindicato de bancos e notas comerciais de R$ 2 bilhões, totalizando R$ 6 bilhões em dívidas.

Ambos os empréstimos foram feitos em junho de 2024 e vencem neste mesmo ano. Os recursos serviram para financiar a concessão e as despesas com a privatização da Eletrobras, que ocorreu em junho de 2022.

Além de alongar a dívida com a emissão de bonds, vale destacar que a companhia reforçou o caixa em R$ 2 bilhões recentemente com a venda das ações da Cteep (TRPL4).

No entanto, o BTG Pactual, maior banco de investimentos da América Latina, segue com a ação da Eletrobras em suas principais carteiras recomendadas e a tem, inclusive, em uma carteira com as 10 mais promissoras para o mês de setembro.

De acordo com o BTG, a empresa tem gatilhos positivos esperados para o segundo semestre do ano, devido a um possível acordo com o governo federal, e tem potencial de alta de até 30% atualmente – levando em consideração o último fechamento (4).

A seguir, explico melhor por que o BTG Pactual segue recomendando a compra das ações da Eletrobras em setembro – e como você pode ter acesso às principais indicações do banco de investimento de maneira totalmente gratuita.

GRATUITO: CONHEÇA AS 10 AÇÕES MAIS PROMISSORAS PARA INVESTIR EM SETEMBRO, SEGUNDO O BTG PACTUAL

Por que vale a pena investir nas ações da Eletrobras (ELET3) agora, segundo o BTG

O BTG Pactual manteve as ações da Eletrobras (ELET3) na carteira de 10 ideias do mês. Com essa carteira, o banco de investimentos tem como objetivo capturar as melhores oportunidades e performances do mercado acionário brasileiro.

Atualmente, a Eletrobras é a ação com maior peso nesta carteira (15%), sob algumas premissas. A primeira delas é que a companhia tem reportado resultados sólidos nos últimos trimestres, refletindo cortes de custos (por exemplo, despesas com PMSO), e espera-se que essa tendência continue.

Em segundo lugar, o BTG enxerga alguns gatilhos positivos para o segundo semestre, vinculados ao seu processo de reestruturação e a um potencial acordo com o governo federal.

A Eletrobras está muito próxima de firmar um acordo para encerrar uma disputa judicial no Supremo Tribunal Federal (STF), em que a União questiona o limite de 10% dos direitos de voto.

No final de junho, a Eletrobras solicitou uma extensão de 45 dias do prazo do acordo, até meados de setembro. Os pontos em negociação são:

  1. Assentos no Conselho de Administração e no Conselho Fiscal da Eletrobras;
  2. Pagamentos antecipados da CDE (Conta de Desenvolvimento Energético); e
  3. Desinvestimento da participação da Eletrobras na Eletronuclear, incluindo o projeto Angra 3.

Nas palavras do BTG: “consideramos o acordo como positivo, especialmente se incluir o desinvestimento da participação da Eletrobras na Eletronuclear, o que reduziria os riscos relacionados à ação e possivelmente transferiria os riscos relacionados à Eletronuclear e ao projeto Angra 3 para o governo”.

Outros players do mercado também avaliam o acordo como positivo, pois ele tiraria um “peso” de cima das ações, gerado por preocupações dos investidores de uma possível decisão desfavorável no caso.

Se atendidos os pleitos do governo, a União passaria a ter cerca de 40% dos votos em assembleia de acionistas da Eletrobras. Mas, pelas regras definidas na privatização, todos os acionistas têm um teto de 10% para votos, independentemente do número de ações. Assim, uma eventual vitória da União seria, na prática, quase uma reestatização da empresa.

Além de ver com bons olhos o acordo com o governo, o BTG Pactual ainda pontua que a Eletrobras pode se beneficiar da volatilidade dos preços de energia durante a estação seca. “Isso pode criar oportunidades para a venda de sua energia não contratada”, afirmou.

Por tudo isso, o banco de investimentos manteve a recomendação de compra da ação da elétrica em setembro, com preço-alvo de R$ 55,00. O que, na cotação atual, pode implicar uma alta de cerca de 30% no papel.

ALÉM DE ELETROBRAS: VEJA OUTRAS 9 AÇÕES RECOMENDADAS PELO BTG PACTUAL PARA COMPRAR EM SETEMBRO

Não é só Eletrobras… veja outras 10 ações recomendadas pelo BTG Pactual em setembro

Você acabou de conhecer uma das principais ações recomendadas pelo BTG Pactual para comprar em setembro, mas ela não é a única. Além da Eletrobras, há outras 9 ações que o banco de investimentos recomenda ter na carteira agora.

Essas recomendações foram divulgadas em um relatório recente pelo BTG. Lá, também estão as teses de investimento de cada uma das ações indicadas. E a boa notícia é que esse relatório está disponível para qualquer investidor interessado, como cortesia do BTG.

Ou seja, você não precisa pagar nada – nem se comprometer de nenhuma forma – para poder conhecer a carteira completa com todas as 10 ações recomendadas pelo BTG em setembro.

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