Descubra como a queda dos rendimentos dos Treasuries e os dados de inflação dos Estados Unidos estão impactando o mercado financeiro. Saiba mais sobre a reação dos investidores e as projeções para o futuro.
Nesta sexta-feira, o dólar registrou uma queda em relação ao Real brasileiro, enquanto o Ibovespa apresentou um avanço. Esse movimento ocorreu em meio à queda dos rendimentos dos Treasuries, à medida que os investidores reagiam aos dados de inflação dos Estados Unidos, os quais estavam amplamente em linha com as expectativas do mercado.
As taxas dos Treasuries de dez anos, consideradas uma referência global para investimentos, aceleraram sua queda após a divulgação dos dados, que mostraram um aumento moderado na inflação nos Estados Unidos em março. O índice PCE de preços, favorito do Fed para monitorar a inflação, subiu 0,3% no mês passado, de acordo com o Departamento de Comércio dos EUA. Esses números, que estavam em linha com as previsões dos economistas consultados pela Reuters, indicaram um aumento de 2,7% na inflação nos últimos 12 meses, comparado a 2,5% em fevereiro.
Esses dados impactaram as expectativas do mercado em relação ao momento do primeiro afrouxamento do Fed. Após dados mais fortes do que o esperado no primeiro trimestre, as apostas sobre o momento do primeiro afrouxamento haviam sido adiadas para novembro ou dezembro. No entanto, agora os operadores de futuros atrelados ao juro básico do Fed estão precificando novamente uma primeira redução em setembro.
No Brasil, os dados do IPCA-15 divulgados mais cedo mostraram que a inflação subiu menos do que o esperado em abril, com uma queda nos custos de transporte compensando o peso dos preços de alimentos. Esse cenário levou a taxa em 12 meses a ficar abaixo de 4%, proporcionando um alívio para os investidores e para a economia brasileira.
Em resumo, o mercado financeiro está reagindo de forma dinâmica aos dados de inflação dos Estados Unidos e do Brasil, com impactos significativos nas expectativas e projeções futuras.
Confira a situação dos principais mercados financeiros aproximadamente às 13h30 desta sexta-feira:
O mercado cambial teve um dia de queda para o dólar em relação ao real nesta sexta-feira, em contrapartida ao ganho registrado anteriormente, enquanto os investidores reagiram positivamente aos dados de inflação dos Estados Unidos, que ficaram em linha com as expectativas.
As taxas dos Treasuries de dez anos, referência global para investimentos, registraram uma queda significativa após os dados indicarem um aumento moderado na inflação nos Estados Unidos em março, alinhando-se às previsões do mercado.
No Brasil, os dados do IPCA-15 divulgados mais cedo indicaram um aumento menor do que o esperado em abril, influenciado pela queda nos custos de transporte, compensando o impacto dos preços dos alimentos. Isso levou a taxa em 12 meses a ficar abaixo de 4%.
A desaceleração do dólar foi atribuída, em parte, a ajustes no mercado, após movimentos intensos na taxa de câmbio.
Quanto ao Ibovespa, o principal índice da bolsa brasileira registrou um avanço de mais de 1%, impulsionado pela queda nos rendimentos dos Treasuries nos EUA. Isso ocorreu após os dados de inflação norte-americana não apresentarem surpresas negativas, alimentando as expectativas de que o Federal Reserve poderá começar a reduzir os juros da maior economia do mundo em setembro.
Os dados de inflação nos Estados Unidos indicaram um aumento de 0,3% no índice de preços PCE no mês passado, com um ganho anual de 2,7%. Esses números levaram os operadores a precificar uma maior probabilidade de corte nos juros em setembro.
No mercado acionário dos EUA, os principais índices de Wall Street também apresentaram avanços, com destaque para as ações de empresas de grande capitalização, como a Alphabet e a Microsoft, que divulgaram resultados trimestrais sólidos. O índice de preços PCE, em linha com as expectativas, ajudou a acalmar os receios em relação aos juros.
Na Europa, o índice pan-europeu STOXX 600 registrou seu maior avanço diário em mais de três meses, impulsionado por ações dos setores bancário e industrial, além do setor de tecnologia, que recebeu um impulso dos resultados positivos das empresas de grande porte dos EUA.
Em resumo, os mercados financeiros globais apresentaram movimentações positivas nesta sexta-feira, com investidores reagindo favoravelmente aos dados econômicos e aos resultados corporativos.
Juro
| Mês | Ticker | Taxa (% a.a.) | Ajuste anterior (% a.a.) | Variação (p.p.) |
| JAN/25 | (DIJF25) | 10,22 | 10,33 | -0,11 |
| JAN/26 | (DIJF26) | 10,46 | 10,616 | -0,156 |
| JAN/27 | (DIJF27) | 10,81 | 10,957 | -0,147 |
| JAN/28 | (DIJF28) | 11,125 | 11,249 | -0,124 |
| JAN/29 | (DIJF29) | 11,34 | 11,447 | -0,107 |
DÍVIDA
. Treasuries de 10 anos US10Y : rendimento em queda a 4,6692%, ante 4,706% no pregão anterior;
PETRÓLEO
. Nymex – CL1! : 0,57%, a 84,05 dólares por barril;
. ICE Futures Europe – Brent BRN1! : 0,61%, a 89,55 dólares por barril.