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China Reforça Controle Sobre Tecnologia de Terras Raras em Meio à Disputa Global

China Reforça Controle Sobre Tecnologia de Terras Raras em Meio à Disputa Global

Na mais recente medida para consolidar sua posição como principal processador mundial de terras raras, a China anunciou na quinta-feira a proibição da exportação de tecnologia crucial para a extração e separação desses metais estratégicos. O Ministério do Comércio chinês, após consulta pública em dezembro, adicionou a tecnologia ao seu “Catálogo de Tecnologias Proibidas e Restritas de Exportação”.

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A proibição abrange tecnologia para a produção de metais de terras raras e materiais de liga, além de métodos para preparar ímãs específicos. A justificativa oficial para essa medida é a proteção da segurança nacional e do interesse público.

Este movimento segue a tendência de reforçar as regras de exportação de diversos metais, intensificando a disputa entre a China e o Ocidente pelo controle de minerais críticos. Em agosto, a China implementou licenças de exportação para materiais utilizados na fabricação de chips, como gálio e germânio, seguidas por requisitos semelhantes para vários tipos de grafite em dezembro.

A China, detentora de 90% da produção refinada global de terras raras, está fortalecendo seu controle sobre essa tecnologia em um momento em que Europa e Estados Unidos buscam alternativas à dependência do país asiático. As terras raras, compreendendo 17 metais essenciais para ímãs em veículos elétricos, turbinas eólicas e eletrônicos, têm sido um ponto de atrito geopolítico.

A China dominou o processo de extração com solventes para refinar esses minerais, uma técnica desafiadora para empresas ocidentais devido a complexidades técnicas e preocupações ambientais. Embora a extensão real da exportação dessa tecnologia permaneça incerta, a China, desde 2007, desencorajou as exportações, mantendo sua eficiência e vantagem de custo em relação a outros países detentores da tecnologia de separação de terras raras.

Essa jogada ressalta a crescente batalha global pela supremacia em tecnologias críticas e reforça o papel central da China na cadeia de abastecimento global desses recursos essenciais.

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