Na sexta-feira (18), o CEO do banco de investimentos BR Partners (BRBI11), José Flávio Ramos, e o CIO do BR Partners Wealth Management, Rodrigo Moraes, participaram de uma live com Larissa Quaresma, analista de ações da Empiricus Research.
Em uma conversa sobre o cenário de crescimento para a small cap, o CEO conta como foi a evolução da companhia desde quando iniciaram o banco “zerados”. De lá para cá, a BR Partners está próxima de completar 15 anos de aniversário e sua abertura de capital é lembrada por Ramos como um grande pontapé para a companhia.
“A abertura de capital [em 2021] foi muito benéfica, porque conseguimos aumentar muito o ticket e começar a atender grandes corporações”, lembra o CEO.
Atualmente, o banco BR Partners é o único do segmento S4 (classificação de instituições financeiras criada pelo Banco Central) com um rating “AA”, de acordo com a classificação de risco da Fitch.
BR Partners aposta em segmento de Wealth Management
Segundo conta o CIO do braço de Wealth Management, a companhia como um todo consegue ter uma sinergia muito grande entre as áreas. “Esse fit [enquadramento] era uma certeza que precisava ser feito,” afirma Moraes.
Com experiência em outras instituições financeiras como Julius Baer, Banco Safra e First National Bank of Boston, o CIO da Wealth agora celebra quase um ano de negócio afirmando que algumas famílias já contrataram a equipe para atuar como family office pessoal.
“A BR Partners traz uma facilidade para o business de wealth managers muito interessante: nesses últimos 15 anos, a gente tem um histórico de ter gerado pelo menos R$ 200 bilhões para essas famílias”, calcula Moraes.
Mercado de wealth no Brasil
Na entrevista, Quaresma questiona o interesse do banco em investir justamente na área de Wealth no Brasil. Conforme explicam os executivos, o plano é alcançar o máximo possível de brasileiros com high ticket, mas sem se limitar ao Brasil. Dessa forma, brasileiros que moram no exterior também podem procurar a companhia para sua gestão.
Para medir o tamanho do mercado que tem à disposição, o CIO se baseia em um levantamento da Anbima, que estima que o segmento de negócio de gestão de patrimônio (excluindo os bancos tradicionais) soma uma quantidade de recursos sob gestão de R$ 460 bilhões.
Além disso, no exterior é estimado que brasileiros tenham US$ 1 trilhão, sendo cerca de US$ 200 bilhões referentes a recursos de famílias independentes.
Inclusive, na conversa para o canal do YouTube da Empiricus, Moraes aponta que não acredita que o cenário atual brasileiro está difícil para investir. “Temos uma situação diferente de anos anteriores, com um nível de rentabilidade real baixíssimo no mundo inteiro, inclusive no Brasil”, avalia o gestor.
Como a BR Partners pretende expandir seu negócio?
No quesito de expansão, o CEO da BRBI11 tem um ponto relevante relacionado à expansão da companhia. Atualmente, a empresa conta com 180 pessoas no time. Segundo ele, este é o tamanho já calculado para que consigam atingir o break-even no ano que vem. “O time que temos hoje já está consolidado desde o segundo trimestre de 2023. Ele é o que a gente precisa para atingir a meta [de break-even]”, comenta Ramos.
Entretanto, ele levanta o ponto de que, com esta escala de equipe, não conseguem atender ainda a todas as famílias. “Atualmente cuidamos de 20 famílias e conseguimos até 30. Mas 50 ou 70 famílias não conseguimos”, aponta.
Por isso, os executivos acreditam no desenvolvimento de uma mesma carteira ou uma mesma inteligência que consiga oferecer produtos de investimento para clientes de patrimônios de R$ 1 bilhão, R$ 500 mil ou R$ 300 mil adequados aos valores disponíveis.
“Não posso ter gestores para cada tipo de patrimônio, senão puxa o ROI para baixo, nosso objetivo é conseguir atender todos com a mesma inteligência”, afirma Ramos.
BR Partners (BRBI11) segue como recomendação da Empiricus Research
Como conta a analista Quaresma na live, um dos motes da Empiricus Research é levar para o investidor comum estratégias de investimento tão sofisticadas quanto das famílias de altíssimo patrimônio.
Dessa forma, o papel de BRBI11, negociado a 9,1 vezes lucro, continua como uma recomendação para as carteiras da casa com foco em Small Caps.
Para conferir a entrevista completa com os executivos da BR Partners, é só clicar no player abaixo:
O post CEO da BR Partners (BRBI11) enxerga break-even em 2025 e celebra um ano de Wealth Management – veja entrevista exclusiva para a Empiricus apareceu primeiro em Empiricus.