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B3 (B3SA3): Valuation, resiliência operacional e potencial recuperação do mercado de ações sustentam tese após 4T24 morno

A B3 (B3SA3) divulgou um resultado morno no quarto trimestre de 2024, com um desempenho operacional levemente abaixo das expectativas. A surpresa negativa veio das receitas no segmento Listado, principalmente em renda variável.

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A receita bruta total foi de R$ 2,7 bilhões, representando um crescimento de 7% na comparação anual, mas uma retração de 2% em relação ao trimestre anterior. No segmento Listado (-6% t/t e +6% a/a), apesar do aumento do volume de negociação em ações (+10% t/t), a queda na margem de negociação e pós-negociação (-0,2 bps t/t) e os 5 pregões a menos em relação ao 3T24 contribuíram para o enfraquecimento do resultado.

O destaque positivo foi a vertical Tecnologia, Dados e Serviços, que entregou receita de R$ 546 milhões no trimestre (+5% t/t e +10% a/a), refletindo o aumento do número de clientes no Balcão, as correções anuais de contratos pela inflação e a expansão das receitas recorrentes da Neurotech e Neoway. A diversificação de receitas segue sendo uma estratégia importante da B3, com o objetivo de mitigar a dependência da ciclicidade do mercado de ações e reforçar outras frentes de negócio.

As despesas operacionais ajustadas atingiram R$ 597 milhões (+3% t/t e +1% a/a), exercendo uma leve pressão sobre as margens. O aumento trimestral é explicado principalmente pelos serviços de terceiros (+11%), mais demandados para acelerar a entrega de projetos dentro da companhia. 

Com isso, o EBITDA ajustado foi de R$ 1,59 bilhão, com alta anual de 10%, mas queda de 7% em relação ao 3T24. A margem EBITDA caiu 2,5 p.p., encerrando o trimestre em 67,1%.

O lucro líquido ajustado atingiu R$ 1,2 bilhão (-2% t/t e +14% a/a), em linha com as expectativas, sustentado por uma alíquota de imposto menor, que compensou o impacto negativo que percorreu o resultado a partir das receitas mais fracas. 

Empiricus mantém recomendação de compra para B3

Além disso, destaque positivo para o novo programa de recompra de até 380 milhões de ações ordinárias, equivalente a 7% das ações em circulação, reforçando o compromisso com a geração de valor aos acionistas.

Apesar do resultado sem brilho e o ambiente ainda desafiador, seguimos construtivos com a tese em B3. O valuation atual, a resiliência operacional, bom carrego das ações e uma potencial recuperação do fluxo no mercado acionário sustentam nossa recomendação de compra

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