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Apostar em Big Techs? Para esse analista, essa é a saída diante cenário de juros nos EUA; veja indicações

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Imagem: Unsplash

Diante do cenário de juros altos por mais tempo nos Estados Unidos, como o investidor deve estar posicionado para minimizar os riscos e elevar o potencial de retorno com ações americanas?

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É isso que responde Enzo Pacheco, analista especializado em ações internacionais da Empiricus Research, empresa do grupo BTG Pactual. 

Afinal, quando falamos em investimentos na bolsa americana, é impossível ignorar os dados de inflação nos EUA, que apresentou alta de 0,3% em abril.

Isso inclusive levanta preocupações, já que o Federal Reserve (Fed) sugere que o aumento nos preços pode se prolongar além das expectativas anteriores, tornando incerto o momento para eventuais reduções nas taxas de juros.

Já o PCE, indicador favorito do Fed para medir a inflação, teve alta de 0,3% em abril, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (31). Ele corresponde ao IPCA brasileiro.

O núcleo do PCE, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, teve ganho de 0,2%. O resultado foi menor que o PCE do mês de março (0,3%) e veio levemente abaixo da expectativa do mercado (0,3%).

A pergunta que fica é: e agora, quais serão os próximos passos do Federal Reserve? 

Até mesmo Enzo Pacheco tem suas dúvidas em relação aos futuros cortes de juros do Banco Central. É por isso que, nesse momento, o analista aconselha investir em grandes empresas de tecnologia, que apresentem fluxos de caixa robustos, balanços sólidos, e resiliência ao ciclo econômico. 

“O investidor tem que ter Big Techs na carteira”

Em cenário de juros altos, grandes empresas de tecnologia tendem a ser mais resistentes às flutuações econômicas, já que muitas delas possuem modelos de negócios diversificados e receitas estáveis, provenientes de serviços digitais, publicidade online, computação em nuvem, entre outros.

Além disso, o mercado está focado no setor de tecnologia e inteligência artificial, lembra Enzo Pacheco. E são as Big Techs as grandes representantes dessa onda. 

O S&P 500, índice americano que reúne as 500 maiores empresas do mundo listadas na NYSE e na Nasdaq, fechou 2023 com alta de 24%. 

Mas não se engane: grande parte dessa performance se deu pelo resultado positivo das “7 Magníficas”, grupo de empresas formado por Nvidia, Microsoft, Amazon, Meta Platforms, Alphabet, Apple e Tesla. 

Este ano, estamos vendo isso acontecer novamente com o S&P500. Dessa vez, sustentado sobretudo pela Nvidia (NVDC34), que está entre as três empresas mais valiosas do mundo e que já acumula retorno de até mais de 140% em 2024.  

“Se tornou praticamente um samba de uma nota só. As pessoas estão comprando tecnologia e semicondutores, porque é a única coisa que tem entregue crescimento constante”, explica Enzo Pacheco. 

É por isso que, para o analista de equities da Empiricus, é fundamental o investidor ter ações de Big Techs na carteira — ainda mais considerando a possibilidade de juros altos por mais tempo (higher indefinitely). 

No entanto, você também não deve apostar somente em ações de tecnologia. Quem fez isso lá em 2022, se deu mal: a Nasdaq chegou a cair 33%, e o papel da Nvidia despencou 50% de sua máxima. 

Já diria o ditado: ‘Não coloque todos os ovos na mesma cesta’. O mesmo vale para o investimento em ações no mercado financeiro.

Por essas e outras que Pacheco defende a diversificação do portfólio com empresas fora do setor de tech e com bons fundamentos que podem se beneficiar com o corte de juros (veja quais aqui). 

Assim, você consegue diluir o risco do seu investimento, e ao mesmo tempo aumentar sua chance de lucrar com ambos cenários da política monetária. 

AS MELHORES AÇÕES PARA SE TER NA CARTEIRA SEGUNDO A EMPIRICUS RESEARCH

Confira 10 ações internacionais para buscar lucros e diversificar seu portfólio  

Enzo Pacheco e sua equipe de analistas da Empiricus Research prepararam uma lista com as 10 melhores ações internacionais para investir diante do cenário econômico atual. 

Nela, você encontra uma seleção com as empresas mais atrativas da bolsa americana, que atualmente negociam por menos do que valem e que podem entregar retornos robustos à longo prazo. 

Essa lista é diversificada: há empresas do setor de energia, varejo, alimentação, vestuário e Big Techs. 

Você pode acessar as recomendações como cortesia da Empiricus Research clicando no botão abaixo. É gratuito:

Abaixo, você também pode conferir a análise completa de Enzo Pacheco frente o atual cenário econômico dos EUA: 

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