Agora é oficial: o acordo definitivo de fusão entre 3R Petroleum (RRRP3) e Enauta (ENAT3) foi selado na última sexta-feira (17). Ele foi bem recebido pelo mercado, colaborando para um avanço de 7,14% e 3,65% das respectivas ações no dia do anúncio.
Como vai funcionar a fusão? Na prática, a 3R vai incorporar a Enauta e deterá a maior parcela da nova companhia. A transação será realizada mediante a troca de ações. Dessa forma, os acionistas da 3R ficarão com 53% das ações da empresa resultante da fusão, enquanto os da Enauta, 47%. O negócio foi avaliado em US$ 1,2 bilhão (cerca de R$ 6 bilhões).
O acordo une duas das “junior oils” brasileiras, isto é, empresas independentes no setor de petróleo e gás, similar às startups em outros setores. Além de 3R e Enauta, também temos Prio (PRIO3) e Petroreconcavo (RECV3) como integrantes desse grupo.
Mas afinal, qual delas é a melhor opção para investimento?
Se você deseja se expor ao mercado de petróleo com uma ação atrativa no sentido de ganho de capital mas com risco controlado, e ao mesmo tempo fugir das turbulências da Petrobras (PETR3; PETR4), fique comigo pelos próximos parágrafos porque esse artigo pode te ajudar:
Para Larissa Quaresma, analista de ações da Empiricus Research, a fusão entre 3R e Enauta pode ser apenas o início do processo de consolidação do setor de óleo e gás, especialmente olhando para os players privados.
“Com a interrupção da venda de ativos por parte da Petrobras (PETR3; PETR4), o potencial de crescimento inorgânico do setor privado fica limitado, restando a combinação entre eles”, ela explica.
Do início do ano de 2024 até o dia de publicação deste texto, RRRP3 já soma +18.5% de valorização. Se você está se perguntando se a 3R Petroleum é uma boa pedida, já te adianto que sim. Inclusive, ela é uma das recomendações da Empiricus Research, empresa do grupo BTG Pactual (veja outras aqui).
No entanto, saiba que ela não é a melhor petroleira para se apostar nesse exato momento.
Apesar de alto retorno potencial, “a 3R tem desafios de execução e governança mais específicos, que tornam sua ação uma aposta de maior risco”, explica Quaresma.
De acordo com a analista da Empiricus Research, existe uma outra petrolífera que segue sendo a melhor opção por uma questão tática.
Estamos falando de Prio (PRIO3), empresa brasileira com foco em produção de petróleo e gás, especializada na gestão eficiente de reservatórios e no desenvolvimento de campos maduros.
A recomendação está presente em algumas carteiras da Empiricus, dentre elas, a Carteira de 10 Ideias de Ações da Empiricus Insights, um conteúdo gratuito que conta com indicações dos melhores tickers para se investir no momento.
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Ainda que a fusão de 3R Petroleum e Enauta reduza a disparidade entre a 3R e a Prio, a antiga PetroRio continuará sendo a principal empresa de petróleo independente do Brasil em termos de capacidade de produção.
De acordo com os dados divulgados pelas empresas no mês passado, a nova empresa terá uma capacidade de produção de aproximadamente 70.000 boe (barris de óleo equivalente) por dia. No mesmo período, a Prio anunciou uma produção de 92.795 boe/dia.
E não é só isso. A Prio (PRIO3) é a mais forte geradora de caixa dentre as petroleiras privadas e apresenta um nível de eficiência operacional e rentabilidade consideravelmente superior aos pares. “Por isso, ela é uma boa aposta para ter uma exposição à commodity com um risco mais controlado”, afirma Quaresma.
A companhia apresenta cerca de R$ 42,8 milhões em valor de mercado, e conta com um Preço sobre Lucro negociado a 6,2 vezes, além de um EV/Ebitda (indicativo que mostra quantos “Ebitdas” seriam necessários para chegar ao valor de empresa) de 3,8 vezes.
Seu ticker vem entregando retorno aos investidores. De 22 de maio de 2023 até hoje, a ação subiu de R$ 36.19 para mais de R$ 47.00 — um salto de mais de 30% em um ano.
Quando olhamos para o longo prazo, a valorização é ainda maior: PRIO3 decolou até 1,275.50% nos últimos 5 anos.
Para você ter uma ideia, isso equivale a um único aporte de R$ 500 feito 5 anos atrás, que hoje pode ter se transformado em até R$ 6,877.50.
E a tese de investimentos da petroleira vai muito além de seu histórico de retorno…
Entenda a tese de investimentos da Prio e os gatilhos que podem fazê-la decolar daqui para frente
Sabemos que, no fim do dia, o mais importante para o investidor de ações é ter lucro. Para Larissa Quaresma, existem três pilares que podem contribuir para isso nos próximos tempos. Eles são:
1. Perspectiva de crescimento orgânico
Há a expectativa que o IBAMA ceda a licença para a Prio operar em escala comercial com o Campo de Wahoo nos próximos meses. Uma vez operando em sua capacidade máxima, a companhia deve aumentar sua produção em 40%.
2. Alavancagem operacional
À medida em que a produção aumentar, os custos de extração são diluídos, melhorando a rentabilidade e a geração de caixa da companhia.
3. Potenciais aquisições.
Larissa Quaresma não descarta a realização de novas aquisições por parte da companhia, principalmente considerando que o seu balanço está saudável, com baixa alavancagem financeira.
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Não é só PRIO3: você também deveria ficar atento com essas outras 9 ações
Um portfólio vencedor começa pela diversificação. Para te ajudar nisso, os analistas da Empiricus Research selecionaram as 10 melhores ações para buscar ganhar dinheiro e as juntaram na Carteira de 10 Ideias (acesse agora).
PRIO3 é uma delas, mas você pode conhecer todas as outras 9 ações recomendadas e a tese de investimento de cada uma neste relatório gratuito. Não custa nada, é necessário apenas o seu e-mail.
Assim como Prio, a carteira está recheada de empresas da economia doméstica, de boa qualidade e que estão em valuation atrativo. Você não tem nada a perder.
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