Na última segunda-feira (17), o Ibovespa atingiu sua nova pontuação máxima do ano ao fechar o dia em 128.558 mil pontos. Esse comportamento é contrário ao que se esperava para o principal índice de ações da bolsa brasileira em 2025.
Nessa perspectiva, uma grande dúvida cerca o mercado: há, de fato, uma melhora estrutural em curso ou a alta do Ibovespa é apenas uma viagem de curta distância?
Para o CIO e estrategista-chefe da Empiricus Research, Felipe Miranda, quatro fatores estão permitindo a recuperação da bolsa local em 2025:
- O comportamento de Donald Trump;
- A economia da China;
- O fim do ciclo de alta da Selic no horizonte; e
- A mudança de pêndulo político no Brasil
Apesar de não ser possível prever se a alta se sustentará no curto prazo, o CIO acredita que, dado os níveis de preço atrativos, agora é uma boa hora para investir em ações de qualidade que estão baratas.
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Donald Trump x mercados emergentes
Um dos fatores que tem beneficiado a bolsa local, segundo Miranda, é que Donald Trump tem sido muito menos desfavorável aos mercados emergentes (até agora) do que se esperava.
A posição do presidente americano principalmente em relação às tarifas se mostrou mais uma forma de obter êxitos em negociações do que qualquer outra coisa. Como consequência, os investidores norte-americanos tornaram a considerar uma quebra de fronteiras para buscar retornos diferenciados, além dos EUA.
Bull market chinês joga a favor dos ativos brasileiros
O CIO lembra como o mercado chinês vive um grande bull market desde janeiro do ano passado, que inclui uma estabilização do setor imobiliário – uma grande preocupação do mercado.
“A China se livrando de um problema maior significa alguma sustentação para commodities, o que é obviamente bom para o Brasil, tradicionalmente associado a uma segunda derivada de China. O sentimento de uma China ininvestível está claramente mudando”, avalia Miranda.
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“Talvez a Selic não precise ir muito além dos 15%”
Os últimos dados também indicam uma desaceleração da atividade econômica brasileira. “Com atividade mais fraca e dólar se acomodando, talvez a Selic não precise ir muito além de 15% ao ano, o que requer um ajuste na curva de juros”, diz o CIO.
Em alguns meses, Miranda diz que o debate sobre “em qual momento a Selic cairá” deve entrar em curso, “mudando dramaticamente as alocações em ações brasileiras” diante de uma taxa de juros em retração.
Possível mudança no pêndulo político também impulsiona bolsa
A proximidade com um ano de eleições, para o CIO, deve começar a “fazer preço”. A queda de popularidade do presidente Lula, apontada em pesquisa do DataFolha, impulsiona o mercado uma vez que a possibilidade da eleição de um candidato mais alinhado ao mercado cresce.
Como o mercado antecipa as tendências, Miranda aponta que a expectativa de mudança no pêndulo político para um novo representante pró-mercado pode ser benéfica e fazer preço já em 2025.
“O downside deve ser limitado e será possível ver uma luz para a saída da crise”, o estrategista-chefe.
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