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Análise do preço do Bitcoin: resistência em US$110 mil desafia alta

Análise do preço do Bitcoin: resistência em US$110 mil desafia alta

O Bitcoin começou a semana em queda, mesmo após registrar um novo fechamento semanal histórico. Embora o ativo tenha atingido US$ 109.200 no domingo (7), não conseguiu sustentar o movimento de alta no curto prazo. Essa análise do preço do Bitcoin ajuda a entender os fatores técnicos e macroeconômicos por trás do atual comportamento do mercado.

Resistência técnica trava o otimismo do BTC

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Logo no início da segunda-feira, 8 de julho, o Bitcoin voltou a ser negociado abaixo de US$ 108.000. A queda veio após o rali que elevou o preço acima dos US$ 109.000. Ainda que o fechamento semanal tenha sido promissor, o ativo enfrentou forte resistência na zona de US$ 110.500.

Segundo o analista Arthur Driessen, da Crypto Investidor, essa resistência consolidada representa o principal obstáculo para novos avanços. Para ele, somente o rompimento dessa barreira poderá confirmar a continuação da tendência de alta.

Pressão de curtíssimo prazo e vendas institucionais

Além da resistência técnica, o mercado reagiu negativamente à movimentação de uma baleia que reativou 40.000 BTC que estavam inativos por mais de uma década. O evento gerou preocupação entre investidores de curto prazo, resultando em uma onda de vendas rápidas e recuo no preço.

Ainda assim, a análise do preço do Bitcoin mostra que os fundamentos seguem positivos. Na semana anterior, os ETFs spot da criptomoeda tiveram saldo líquido positivo de US$ 667 milhões. Isso reforça a confiança institucional mesmo com a queda no volume por conta do feriado nos Estados Unidos.

Indicadores macroeconômicos seguem no radar

O cenário macroeconômico também influencia o mercado de criptoativos. Os dados de emprego nos EUA, divulgados na sexta-feira (5), mostraram criação de 147 mil vagas em junho, superando as projeções. No entanto, o crescimento salarial veio abaixo do esperado, sugerindo uma economia ainda moderada.

Com isso, cresce a atenção dos investidores sobre os próximos dados de inflação — índices CPI e PPI — que serão divulgados em 15 de julho. A leitura desses indicadores será fundamental para a definição da política monetária do Federal Reserve no segundo semestre.

Se os números apontarem controle da inflação, aumenta a expectativa de corte de juros, o que favorece ativos de risco como o Bitcoin.

Possíveis movimentos e suportes do BTC

De acordo com Driessen, caso o BTC supere os US$ 110.530, a tendência de alta deve se consolidar. Nesse cenário, os próximos alvos técnicos situam-se entre US$ 150.000 e US$ 180.000. Contudo, se o rompimento não ocorrer, o mercado pode experimentar correções até os níveis de US$ 105.000, US$ 100.000 e até US$ 98.000.

Em um cenário mais pessimista, a análise do preço do Bitcoin indica que o suporte mais forte está entre US$ 90.000 e US$ 92.000. Essa zona representa uma correção de cerca de 15% em relação ao preço atual. Mesmo assim, analistas mantêm expectativas otimistas para o segundo semestre de 2025.

Conclusão: cautela e estratégia dominam o momento

A atual análise do preço do Bitcoin revela um mercado em transição. Embora o ativo tenha conquistado um novo recorde semanal, a resistência técnica e os fatores macroeconômicos geram incertezas. O rompimento da barreira de US$ 110.500 pode abrir caminho para um novo ciclo de alta, mas os investidores devem permanecer atentos aos dados econômicos e ao comportamento institucional.

A cautela, portanto, deve prevalecer, especialmente para quem opera no curto prazo. Para o longo prazo, os fundamentos seguem sólidos, com instituições cada vez mais engajadas no mercado cripto.


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