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Vivo (VIVT3) entrega receita 7% maior e perspectiva mais otimista para dividendos; confira análise completa

A Telefônica Vivo (VIVT3) divulgou um sólido resultado referente ao 3T24, em linha com as expectativas do mercado. 

Vivo consegue aumentar base de clientes

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Em Serviços Móveis, tivemos um aumento na base de clientes da Vivo e um incremento de +3,5% na receita média por cliente (ARPU) do pós-pago e +3,7% no pré-pago. Com isso, a receita do segmento atingiu R$ 9,2 bilhões no trimestre, crescimento de +8,8% na comparação anual.

Em Serviços Fixos, mesmo com um peso negativo dos serviços legados (voz fixa e cabo), que recuou -12% vs 3T23, a receita do segmento cresceu +3,6% no período por conta do bom desempenho da fibra (FTTH) e dados corporativos (+14% e 6,5% vs 3T23, respectivamente). Importante ressaltar que, cada vez mais, a Receita Fixa deve melhorar por conta da diluição do legado, que nesse período perdeu mais -5 pontos percentuais na participação dessa receita. 

Em FTTH, a companhia alcançou 28,3 milhões de Casas Passadas e 6,7 milhões de Casas Conectadas, uma boa expansão de +13% e +12% respectivamente, que aumenta a base e posteriormente ajuda na geração de caixa. 

Receita da VIVT3 cresce 7% no ano

No consolidado, a receita líquida da Vivo atingiu R$ 14,1 bilhões, +7,1% na comparação anual, ligeiramente acima das expectativas.

Com maior participação de produtos com maior margem, os custos totais cresceram +6,8%, abaixo da receita. Assim, o Ebitda alcançou R$ 5,9 bilhões com margem de 42,4% (+7,4% e +0,1 p.p., respectivamente).

Junto com a melhora do resultado operacional, tivemos uma redução de -7,2% a/a do resultado financeiro, que totalizou -R$529 milhões, ajudado pela reversão de provisões. Por fim, o lucro líquido foi de R$ 1,7 bilhão, alta de +13,3% ante o mesmo período do ano anterior e acima das expectativas de mercado. 

Telefônica/Vivo está reduzindo investimentos e capital pode ser convertido em dividendos

Após um período de elevado Capex, a companhia agora passa por uma redução gradativa dos investimentos, o que pôde ser observado mais uma vez neste trimestre, com redução de -5% nos investimentos e queda de -2,3 p.p. na relação do Capex sobre a receita em comparação com o 3T23. 

Um dos benefícios desse movimento é a liberação do capital com possibilidade de aumentar a distribuição de proventos da Vivo. E a companhia aproveitou para reforçar a intenção de distribuir, pelo menos, 100% do lucro líquido dos exercícios de 2024 a 2026, o que é ótima notícia para nós. 

Ainda no tema remuneração aos acionistas, a companhia anunciou mais uma redução de capital, desta vez de R$ 2 bilhões, o que equivale a um yield de 2,2%, e que deve ser pago aos acionistas até julho de 2025. 

Mais uma vez, a Vivo divulgou resultados sólidos e com perspectivas positivas para voltar a ser uma das grandes pagadoras de proventos da Bolsa brasileira. Por 4x Valor da Firma/Ebitda e um dividend yield que deve chegar a 10%, ações VIVT3 seguem recomendadas na carteira de dividendos da casa.

Além da Vivo (VIVT3), você pode conferir as 5 ações para investir agora e buscar dividendos nos próximos meses, segundo analistas da Empiricus Research, neste relatório gratuito.

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