Revisão de Metas de Ações da Americanas
A revisão de metas de ações da Americanas, que reflete o ajuste das expectativas dos analistas, indicou a necessidade de medidas corretivas. Portanto, a partir de terça-feira (27), os papéis foram agrupados na proporção 100:1, uma medida aprovada em maio, e passaram a ser negociados a R$ 5,00 por ação. Além disso, nesta segunda-feira (26), as ações da Americanas (AMER3) enfrentaram um forte recuo de 16,6%, atingindo o menor patamar da história, a R$ 0,05. Esse declínio, por sua vez, foi impulsionado pela venda de parte das ações da varejista pelo BTG Pactual (BPAC11).
No início da negociação, por volta das 11:00, os papéis agrupados registraram alta de 17,8%, sendo cotados a R$ 5,83. Além disso, eles seguiram em uma hora de leilão na B3. Antes disso, o Santander Brasil já havia reduzido sua participação acionária na empresa. Por sua vez, os papéis vendidos pelo BTG Pactual representam 4,870% do total de ações ordinárias da varejista, além de 459.388.618 bônus de subscrição.
Impacto das Revisões de Metas de Ações da Americanas
A revisão de metas de ações da Americanas é uma ferramenta essencial, pois reflete o cenário financeiro e as expectativas futuras. Em 2023, a Americanas registrou um GMV de R$ 22,8 bilhões, o que representa uma queda significativa de 45,90% em relação a 2022. Esse declínio ocorreu devido à estratégia da empresa de reduzir as vendas do 1P e transferir categorias importantes para o 3P. Com isso, a Americanas visa melhorar a rentabilidade da operação. Além disso, a revisão das metas de ações da Americanas oferece uma visão crucial sobre o ajuste das suas estratégias de mercado.
No primeiro semestre de 2024, o GMV foi de R$ 10,10 bilhões, uma redução de 9,0% comparado ao mesmo período do ano anterior. Além disso, a empresa encerrou 125 unidades em 2023 e mais 56 unidades no início de 2024, principalmente no formato Express.
Análise de Balanços e Projeções Futuras
A receita líquida consolidada de 2023 foi de R$ 14,90 bilhões, uma queda de 42,10% em relação a 2022. No primeiro semestre de 2024, a receita atingiu R$ 6,8 bilhões, com uma leve queda de 2,6%. Apesar de um EBITDA ajustado ainda negativo em R$ 3,50 bilhões em 2023, houve uma melhora significativa em relação ao ano anterior. No primeiro semestre de 2024, o EBITDA ajustado avançou quase R$ 1,5 bilhão, embora ainda fosse negativo.
O prejuízo em 2023 foi de R$ 2,30 bilhões, representando uma redução de 82,8% em relação a 2022. Além disso, no primeiro semestre de 2024, o prejuízo foi de R$ 1,4 bilhão, uma redução de 55,90% comparado ao mesmo período do ano anterior. Em consequência, a empresa decidiu descontinuar a divulgação de suas projeções (guidance). A empresa tomou essa decisão para reavaliar suas expectativas de desempenho futuro, considerando os resultados recentes e as mudanças no mercado.