Nove crianças formam uma roda e fecham os olhos. Elas são proibidas de falar ou de fazer barulho.
Uma dessas crianças, fora da roda, é a líder do jogo, e permanece com os olhos abertos, apta a falar.
Então ela diz: “Pato, abra os olhos”.
Ninguém abre os olhos.
“Ok, pato, pode fechar os olhos”.
“Agora, todos podem abrir os olhos”.
O objetivo é descobrir quem é o pato; por definição, o pato é aquele que quebra as regras do jogo.
As crianças ficam olhando umas para as outras, cada vez mais incomodadas com a eterna indefinição.
Até que uma das crianças pergunta: “mas e aí, quem é o pato, afinal?”.
É assim que o jogo termina.
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Com algum grau de propriedade, Lula argumentou que a economia brasileira vai bem.
O PIB está crescendo, o desemprego está caindo, o poder de compra do brasileiro tem melhorado.
“Não tem nenhuma razão para as pessoas terem medo, ficarem assustadas”, completou o presidente.
Mas, se o dólar foi de R$ 5,00 para R$ 5,70 em três meses, deve ter alguma razão.
Se você não enxerga a razão, há uma boa chance de que você mesmo seja a razão.
Lula poderia dar uma pequena pausa em suas declarações públicas para assistir ao Torneio de Wimbledon, onde quase todas as partidas são decididas por conta de erros não forçados.
Não existe “ataque especulativo” nenhum contra o real, até porque nem precisa existir.
Enquanto o discurso do presidente continuar alimentando a desvalorização da moeda brasileira, as apostas contrárias viram um trade seguro e rentável, sem depender de especulação alguma.
O momento parece convidativo a abrir os olhos e permanecer calado.
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