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Em live, Felipe Miranda destaca 3R Petroleum (RRRP3), Stone (STOC31) e mais duas ações para o segundo semestre de 2024

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Imagem: Freepik

Apesar do momento desafiador que o mercado de ações brasileiras vive, para Felipe Miranda, CIO e co-fundador da Empiricus, o preço baixo dos papéis abre oportunidade de comprar excelentes empresas com desconto. Esse é comentário trazido por ele na live realizada em seu Instagram nesta quinta-feira (27) e no relatório da série Palavra do Estrategista.

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Aos que estão muito pessimistas em relação aos ativos de risco neste momento, Miranda recorda o quanto o mercado é cíclico, ou seja, mais cedo ou mais tarde volta a se valorizar.

“É da natureza humana dar a um problema uma dimensão superior à verdadeira. O momento corrente costuma ser extrapolado para o futuro, como se não houvesse mais os ciclos e aquela depressão ou euforia circunstancial fosse durar para sempre. Parece que estamos nos esquecendo de que as coisas são cíclicas”.

‘O filme do Brasil é ruim, mas a foto é boa’

“Se você olhar a foto, o Brasil não é ruim: cresce acima do esperado; temos inflação controlada, petróleo, energia limpa, o mercado de trabalho segue muito bom, massa salarial está crescendo. O problema é o filme e necessidade de endereçarmos corretamente a questão fiscal”, comenta Miranda.

Para o analista, além desses fatores, a melhora do ambiente global – com inflação contida nos EUA e a volta da perspectiva de queda de juros por lá – são sinais de que a paciência do investidor será devidamente recompensada a posteriori.

Quais ações de qualidade estão baratas na Bolsa?

Na visão de Miranda, quatro empresas em específico apresentam alta qualidade de execução e merecem estar na carteira do investidor agora.

São elas: 3R Petroleum (RRRP3), Stone (STOC31), Direcional (DIRR3) e Intelbras (INTB3).

Preço de RRRP3 não acompanhou a evolução de 3R

No caso de da junior oil 3R Petroleum, o especialista considera o papel extremamente descontado no patamar de preço atual de R$25.

“A ação está negociando no mesmo nível de antes mesmo de adquirir o Polo Potiguar e muito antes dessa fusão com Enauta e de lá pra cá a companhia ganhou muito valor com essas operações, então não faz sentido o papel estar tão depreciado”, avalia.

STOC31 tem sido injustiçada

Já em relação à Stone, Miranda acredita que a adquirente tem clara geração de valor para o acionista, principalmente considerando o robusto portfólio de crédito, que a companhia vem expandindo a cada trimestre, e a inadimplência controlada.

“Nesse ciclo de queda que a Bolsa tem vivido, vários papéis realmente bons acabam penalizados junto com o restante, injustamente. Não vemos motivos idiossincráticos para STOC31 estar caindo e vejo a ação negociando a múltiplos que não vemos há muito tempo”.

DIRR3 é a incorporadora mais defensiva do setor

No setor de construção civil e incorporação, ele destaca o case de Direcional (DIRR3), principalmente a depender do cenário político.

“A ação é um hedge contra um Lula mais radical à esquerda, por ‘surfar’ programas habitacionais como o Minha Casa, Minha Vida, e essa ação deveria pagar um dividendo maior. Se eu fosse o investidor, ficaria de olho nisso”.

Mercado não tem enxergado crescimento de INTB3

Por fim, o analista-chefe lembra que Intelbras (INTB3) tem performado bem este ano, ainda que o mercado esteja penalizando a ação há algum tempo, e é uma das poucas empresas que divulga seu resultado do 2T24 já em julho.

“Historicamente Intelbras é uma empresa com alto crescimento, que tem melhorado sua operação, mas o mercado adora confundir ciclo ruim e intrínseco ruim: o intrínseco da empresa continua ótimo”.

Para assistir à live completa no perfil do Instagram de Felipe Miranda, clique aqui.

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