Descubra como a Rite Aid está cortando dívidas, mudando de controle e resolvendo litígios para se recuperar financeiramente. Leia mais sobre os detalhes do seu plano de reestruturação.
A Rite Aid, uma das maiores redes de farmácias dos EUA, está atualmente buscando a aprovação de um plano de reestruturação no tribunal de falências. O objetivo é reduzir sua dívida em cerca de 2 bilhões de dólares e transferir o controle da empresa para um grupo de credores, incluindo fundos como Brigade Capital e HG Vora. A audiência para aprovação do plano está marcada para acontecer em Trenton, Nova Jersey, perante o juiz de falências Michael Kaplan.
Durante o processo de falência do Capítulo 11, a empresa fechou centenas de lojas e vendeu sua divisão de benefícios farmacêuticos Elixir. Além disso, negociou acordos com credores como McKesson e vários governos locais que a processaram devido ao seu papel na crise dos opioides nos EUA. Se o plano for aprovado, a Rite Aid poderá sair do Capítulo 11 com uma estrutura financeira mais robusta e um novo grupo de acionistas.
Antes de entrar com o pedido de falência, a Rite Aid enfrentou várias ações judiciais relacionadas aos opioides, incluindo processos federais que a acusavam de negligência na distribuição de analgésicos opioides. A proposta de reestruturação inclui o pagamento de 47,5 milhões de dólares a credores juniores, o que pode ajudar a resolver parte das ações judiciais pendentes.
No entanto, o plano de falência enfrenta objeções significativas de seguradoras, do estado de Maryland e de requerentes de opiáceos, que argumentam que a empresa não deveria priorizar o pagamento de credores enquanto ainda existem litígios significativos em aberto. O juiz Kaplan irá considerar essas objeções antes de tomar uma decisão final sobre o futuro da Rite Aid.
A Rite Aid, que operava 2.000 farmácias antes de sua falência, planeja emergir do processo com uma presença reduzida no varejo, tendo fechado quase 600 locais desde o início do processo. A empresa está confiante de que o plano de reestruturação não apenas a ajudará a sair da crise financeira, mas também a redefinir sua estratégia para um mercado competitivo e desafiador.